Saiba como é a Recuperação após a Abdominoplastia.
Uma questão fundamental em toda a cirurgia plástica diz respeito a recuperação. Na cirurgia de abdominoplastia não é diferente. O cirurgião plástico deve prescrever analgésicos para serem usados caso o paciente sinta dor no período pós-cirúrgico da Abdominoplastia. É comum que o paciente sinta incômodos nos primeiros dias, mas isso vai sumindo gradativamente. Esse período requer muito repouso durante os primeiros 10 dias e a recuperação total demora cerca de 2 meses. No entanto, alguns pacientes fazem abdominoplastia e lipoaspiração do abdômen ou mamoplastia ao mesmo tempo, sendo a recuperação um pouco mais demorada e dolorosa.
Após a alta da clínica, e ainda durante a recuperação após a abdominoplastia, as atividades do dia a dia podem ser retomadas aos poucos desde que não cause dor ou incômodo, no entanto é importante dormir de barriga para cima, andar com o tronco curvado e não tirar a cinta até indicação médica.
Além disso, é fundamental tomar remédios para a dor a serem indicados pelo seu cirurgião plástico, o antibiótico e eventualmente outros remédios. Os pontos da cicatriz poderão ser removidos pelo cirurgião após 8 dias.
Tempo de Recuperação após a Abdominoplastia
Poucos dias após a realização da abdominoplastia, o paciente já consegue notar os novos contornos. O resultado definitivo, chamado de fase de involução, acontece entre oitavo e décimo segundo mês após a abdominoplastia.
Possíveis complicações na Recuperação após a Abdominoplastia
O maior risco de complicação relacionado à abdominoplastia é de retalho abdominal, em que ocorre necrose na pele da região, ou necrose do tecido adiposo. Esse risco é maior para fumantes. Pode ocorrer o aparecimento de quelóides, que dependendo da gravidade precisam ser tratados com medicamentos, cirurgia a até radioterapia. Existem também as complicações comuns a qualquer cirurgia como:
• Sangramento;
• Infecção;
• Trombose venosa;
• Tromboembolismo pulmonar;
• Riscos anestésicos;
• Má cicatrização;
• Dormência ou demais alterações de sensibilidade da pele;
• Despigmentação da pele e/ou inchaço prolongado;
• Assimetria;
• Deiscência (reabertura de uma ferida previamente fechada);
• Danos em estruturas mais profundas tais como nervos, vasos sanguíneos, músculos e pulmões;
• Fios de sutura podem espontaneamente emergir na pele, tornando-se visíveis ou causar irritação que exijam sua remoção;
• Possibilidade de novo procedimento cirúrgico.